segunda-feira, 29 de setembro de 2008

200 ANOS DE IMPRENSA NO BRASIL


Aula de história Exposição 200 anos de imprensa no Brasil, que será aberta amanhã, em Belo Horizonte, mostra a trajetória do jornalismo no país e das publicações mais importantes de Minas



Fonte: Estado de Minas 26/09/08



Uma história feita no papel, recontada sem uma folha sequer. Esse é o maior diferencial de 200 anos de imprensa no Brasil, exposição que será aberta amanhã no Espaço Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes. A volta ao passado de dois séculos de jornais e revistas é apresentada em instalação cenográfica de tubos infláveis com diferentes dimensões, que trazem imagens e textos de diversas publicações. São três módulos – dois nacionais e o terceiro focado exclusivamente na imprensa mineira. “Os infláveis têm formato curvo para mostrar que essa é uma história com continuidade. Já a transparência do material diz respeito a um dos pilares do jornalismo”, explica o cenógrafo Beto Rolnik. A pesquisa foi feita em acervos, bibliotecas, arquivos públicos e de jornais. O módulo mineiro ficou a cargo da jornalista Eneida Costa. Estão impressos nos infláveis dados marcantes que formam uma só história, que teve início no século 15, com a invenção da imprensa por Gutenberg. No Brasil, ela começou meses antes da chegada da família real portuguesa. Em junho de 1808, o Correio Braziliense circulou nos porões dos navios que rumavam para o país. O primeiro jornal produzido em nosso território também é datado daquele ano: o carioca Gazeta do Rio de Janeiro, lançado em setembro. Do final do século 19 vêm outros marcos interessantes abordados na mostra, como o aparecimento dos primeiros jornaleiros e das bancas de revistas (1892) e a cobertura da Guerra de Canudos por Euclides da Cunha (1897), que resultou no clássico Os sertões. A mostra traz imagens das primeiras revistas ilustradas (século 19), já que a fotografia só iria chegar nas décadas iniciais do século 20. Todo o percurso é pontuado com fatos econômicos, políticos e sociais pelos quais o país passou nos últimos 200 anos. Idealizada pela Vale, a exposição será apresentada nos estados de atuação da mineradora: Pará (já inaugurada); Minas (está prevista para dezembro ou janeiro uma extensão do evento a Itabira); Espírito Santo (em 18 de outubro); Maranhão (em 27 do próximo mês). “Nossa intenção é de que as pessoas olhem para trás para entender o que está aqui na frente”, comenta a gerente de imprensa da empresa, Mônica Ferreira. O módulo mineiro foi doado ao Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais para que a história ali presente permaneça no estado. 200 ANOS DE IMPRENSA NO BRASIL Abertura amanhã, no Espaço Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Aberta segunda-feira, das 18h às 21h; terça a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Visitas monitoradas de estudantes devem ser agendadas pelo telefone (31) 2108-2134. 200 ANOS DE IMPRENSA NO BRASIL Em Minas • O primeiro jornal do estado, o Compilador Mineiro, foi fundado em outubro de 1823. Um de seus criadores, Manoel Barbosa Pimenta e Sal, fabricou os equipamentos para a impressão. A publicação, no entanto, teve vida curta, encerrando suas atividades em janeiro de 1824. • O primeiro jornal a ter alguma expressão foi O Universal, criado em 1825. Crítica e bastante combativa, a publicação durou 17 anos. Fechou às vésperas da Revolução de 1842 e os tipos foram derretidos para serem transformados em munição para os rebeldes. • Fora da capital, Ouro Preto, a primeira publicação é o Astro de Minas, fundado em 1827 em São João del-Rei. Mesmo de cunho liberal, defendia a escravidão. • Também em São João foi criado em 1829 o Mentor das Brasileiras, escrito por mulher, que tratava de política, literatura e educação. Outra publicação com foco nas mulheres foi o Sexo Feminino (de Campanha). Em 1873, sugeria que, “em vez dos pais de família mandarem ensinar suas filhas a coser, engomar, cozinhar, mandem-lhes ensinar a ler, escrever, contar, gramática da língua nacional…”. • Entre 1869 e 1889 circularam 75 jornais em Minas Gerais. Destes, 40 eram politicamente neutros, 12 liberais, 11 conservadores e 12 republicanos. Enquanto os republicanos comemoravam o 21 de Abril, os conservadores celebravam o 7 de Setembro. • Mais antigo jornal do estado ainda em circulação, a Gazeta de Minas nasceu em 1887 com o nome de Gazeta de Oliveira. • Em 7 de setembro de 1895, dia do lançamento da pedra fundamental da nova capital mineira, nasceu o Bello Horizonte, semanário católico criado pelo padre Francisco Martins Dias. Em 1902, BH já contava com 41 jornais e oito revistas. • Fundado em março de 1928, o Estado de Minas surgiu da compra do acervo do Diário da Manhã e, no ano seguinte, foi incorporado aos Diários Associados. É o primeiro jornal do país a adotar teleimpressoras Extel e, em 1954, a adquirir rotativa em quatro cores, com capacidade para rodar 60 mil exemplares por hora.


Fonte:Exposição 200 anos de imprensa no Brasil

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O domínio do tempo sobre nós


Feliz Ano Novo
Roberto Pompeu de Toledo


E lá fomos nós, outra vez. Assistimos á queima de fogos, tomamos champanhe, trocamos beijos e abraços, dissemos feliz ano novo. Os mais entusiasmados aderiram ao coro da contagem regressiva: dez, nove, oito, sete, seis... E ao toque da meia-noite havia gente com lágrimas nos olhos. Era a emoção da virada, da ultrapassagem, da volta ao marco zero, do recomeço, de se encontrar no exato ponto em que começa o futuro. Claro que era tudo mentira e que depois de uma noite mal dormida por causa da vigília ate tarde, das bebidas e da comilança, com os músculos doendo e gosto ruim na boca, se perceberia que estava tudo igual, cada coisa em seu devido lugar, inclusive as aflições que azucrinam a cabeça, as doenças que castigam o corpo, as obrigações, os trabalhos, os motivos, de chateação, e os de alegria. Mas somos incorrigíveis, que fazer? Assim como já fizemos infinitas vezes no passado, na virada para o próprio ano repetimos a dose. Não é pelo detalhe que sabemos que não funciona, que não recomeço só porque se passou de um ano para outro, se é que há recomeço, seja quando for, que vamos mudar um ritual para o qual nos programaram desde sempre.

Contar o tempo é uma grande ilusão, como todos sabemos, mas se não contássemos? Estaríamos como num deserto, todo plano, só areia, e sem estrelas no céu. Não é que, numa situação dessas, não se acha o caminho; é que não há caminho. Contar o tempo é o estratagema mais ardiloso já concebido pelos homens. A natureza ajudou, ao fazer os dias se suceder ás noites, e o sol e a lua cumpri trajetos previsíveis. Com base nesses escassos dados, os homens fizeram do tempo um salame que se mede, depois se demarca, depois se retalha em porções que o tornam digerível. Em outras palavras, perpetraram a grande proeza de transformar o tempo em espaço.

O estratagema equivale a tornar visível o invisível, a dar forma ao que é informe, a conferir descontinuidade ao que é contínuo. Ou seja: é uma mágica, pela qual se transforma a coisa em seu contrário. Equivale a, do vento, produzir-se uma construção complexa arquitetura. Estamos diante da mãe de todas as façanhas. Tomou-se de algo que não se pode ver nem pegar transformou-se em objeto tão concreto e assentado no espaço como um armário. Inventaram-se gavetas para esse armário­­ – 2005, 2006, 2007, 2008...O interior de cada gaveta foi, por sua vez, subdividido em escaninhos chamados janeiro, fevereiro, março ... Pronto. Estavam criados espaços nos quais ancorar a memória e fixar a agenda do futuro. Sem tais âncoras, nem a memória teria as condições idéias para se desenvolver nem o futuro para ser planejado. Sem uma memória confiável, nem uma plataforma para agenda do futuro, a inteligência encontraria insuperáveis dificuldades para prosperar.

Se a imagem do armário soa grosseira, fique-se com outra, mais delicada, ainda que óbvia – a do calendário. O tempo, esse ente assustadoramente impalpável e elusivo, nele aparece singelamente traduzido papel, como se tivesse sido decifrado e dominado. Dominado é bem a palavra. É a palavra que se usa contra os inimigos, e o tempo é um inimigo. Sua especialidade é provocar desgaste e envelhecimento. No limite, mata. E é um inimigo ladino, nesse seu jeito de não deixar de ver nem apalpar, sorrateiro, em sua inconsistência, como um fantasma. No calendário – vingança – ei-lo capturado e trancafiado como passarinho na gaiola. Como gênio na lâmpada. Ou, para recorrer á imagem ainda mais delicada, e ainda mais óbvia, ei-lo, quando submetido á contagem que lhe imploramos, aprisionado no âmago dessa maquininha esperta e fiel a que chamamos relógio.

Domar o inimigo é o mais capcioso dos efeitos da contagem do tempo. Mantê-lo domesticado dentro do calendário ou do relógio significa, que agora, mandamos nós.

As vozes que na noite do dia 31 entoavam á contagem regressiva comandavam o andamento do tempo como um jóquei comanda o cavalo. Ao chegar meia-noite, ficou estabelecido que acabava de falecer o pedaço de salame de número 2007, e passava a vigorar o pedaço de número 2008. Foi uma perfeita e sincronizada operação no corpo do inimigo subjugado.

Todos conhecem o fim dessa história. Ele sempre vence. Nossa mágica de capturá-lo e contá-lo, como todas as mágicas, não passa de ilusão. É ele quem, impassível como nunca deixou de ser, mais dia menos dia vai abater, uma a uma, todas as pessoas que, em coro, imaginaram comandá-lo na noite do dia 31. Não há como escapar de suas garras. Mas é melhor não pensar nisso. A ilusão que de alguma forma dominamos o salame, a ponto de tornar distintas suas diferentes partes, é que nos mantém vivos. E que produz essa outra ilusão,a de que a cada 365 dias se ganha a oportunidade de retornar ao marco zero. Incorrigíveis que somos, daqui a um ano quem viver nos verá de novo no ritual de entoar em coro a contagem regressiva, tomar champanhe, trocar, beijos e abraços, dizer feliz ano novo e derramar lágrimas ao saudar, com emoção e esperança, a chegada de 2009.


Para tudo há um tempo, para cada coisa um momento!
“Tempo para nascer
e tempo para morrer;
Tempo para plantar
e tempo para arrancar o que foi plantado;
Tempo para semear
e tempo para colher;
Tempo para demolir
e tempo para construir;
Tempo para chorar,
e tempo para rir;
Tempo para gemer
e tempo para dançar;
Tempo para calar,
e tempo para falar;
Tempo para amar,
e tempo para odiar;
Tempo para a guerra,
e tempo para a paz;”
Desejo, assim, que não tenhas medo da vida, medo de viver.
Não existe céu sem tempestade nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para o alcançar.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para a irrigar.
As pessoas frágeis utilizam a força; as fortes, a inteligência.
Sê um(a) Sonhador(a), mas usa os teus sonhos com disciplina, pois sonhos sem esta produzem pessoas frustradas.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Acidentes Ecólogicos :Triste divertimento



'Quando a última árvore cair, derrubada; quando o último rio for envenenado; quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come'. (Índios Amazônicos)
Os inúmeros desastres ecológicos que vem conduzindo o mundo a um estado melancólico, não passam de discursos que se acomodam tranqüilamente no cotidiano da mídia. A preocupação com o meio ambiente, com o equilíbrio ecológico é objeto de vários discursos da cultura dominante, mostrando as agressões e os perigos que nos ameaçam como uma naturalidade da era industrial. Ou um acidente apenas desagradável. Essa racionalidade que rege o progresso do mundo moderno desprezou a afetividade como uma referência para a convivência das pessoas e estabeleceu uma dicotomia entre o homem e a natureza. O homem moderno é o principal predador do seu próprio meio ambiente, o dominador da natureza.
O meio ambiente nos meios de comunicação vive sua 'oralidade', mas longe da reflexão, as questões passam para o plano do discurso, mantendo a natureza como produto de consumo. A fala sobre a preservação da natureza é filtrada por interesses políticos e econômicos. Existe um cuidado da mídia em mostrar e investigar a realidade espetacularizando-a e disfarçando as causas principais. Fazendo do espectador um voyeur romântico de um divertimento triste. Nossa paixão é canalizada para saber mais sobre o fato, a denúncia, o esclarecimento minucioso e histérico da verdade, e não para reagir ao fato. O humor da sociedade capitalista se apropria de tudo, inclusive dos protestos e dos discursos sobre as agressões ao meio ambiente, para seu próprio gozo ligado ao lucro e para disfarçar responsabilidades.
São irreversíveis os danos ecológicos e acabam por apressar o tempo do próprio homem. A estupidez da economia moderna em pensar o homem como exclusivamente força de trabalho, sem sentimento e sem emoção substituiu o desejo pelo desejo de consumo e conseqüentemente a psicologia dos sujeitos. Nunca se falou tanto sobre meio ambiente e passivamente estamos assistindo os desastres ecológicos como um acontecimento ou um destino histórico, isto é, como se o modo de produção, o modelo de desenvolvimento econômico e os interesses de classe nada tivessem a ver com os fatos em questão. Essa idéia de desenvolvimento econômico é insustentável. No desespero da ampliação produção / consumo, uma guerra é inevitável contra a natureza, a ética e quaisquer princípios de valores. No vale tudo por dinheiro não há limites.

Escrito por: Almandrade (artista plástico, arquiteto e poeta)
Um acidente
Na paisagem Ninguém e nada
Uma árvore
Madeira e homem
Solidão do mundo
Natureza ácida.

O global e o desenvolvimento sustentável



Se fizermos uma pesquisa na rua, muitos não saberão o que é desenvolvimento sustentável, podem até adivinhar dando um palpite, mas o conceito de verdade poucos conhecem.
A palavra globalização todos já sabem o que significa, porque é de interesse da economia capitalista, e até mesmo das empresas multinacionais quem vem para os países de Terceiro Mundo, numa tentativa de conseguir mais mercado, exploração de mão-de-obra barata e matéria-prima.
Desde que mundo é mundo, o termo “globalização” surgiu no período colonial, na procura por terras e ouro. Mais tarde o termo manteve com o imperialismo, e para a cultura neoliberal o controle da economia era feita pelos burgueses e o Estado não intrometia.
A globalização infelizmente é para poucos de maior pode aquisitivo, sendo de domínio em regiões onde há uma maior circulação de capital e consequentemente a classe subordinada fica mercê da economia. Para tentar amenizar essa situação surge o termo desenvolvimento sustentável.
Inicialmente era apenas uma forma de desenvolvimento no país: numa cultura de igual para igual, tanto na parte econômica, como industrial, espacial, social, cultural. O desenvolvimento se alojou somente na economia, industrialização e tecnologias, apesar de não ser um crescimento como os paises de Primeiro Mundo.
O desenvolvimento implantado não ia resolver o problema, então foi designado o termo desenvolvimento sustentável que é uma forma de criar um impacto no país em relação a problemas de caráter ambiental, social, cultural, econômico a serem resolvidos num período de tempo maior.
Esse movimento faz que ocorra uma maior preocupação principalmente com o meio ambiente, numa tentativa rigorosa de protegê-lo para as gerações futuras e criar uma conscientização de utilização. Surge uma outra grande preocupação quanto a educação que é principal ferramenta de crescimento em um país, o conhecimento gera uma diminuição da violência, cria valores e caráter nas pessoas. A fome pode ser considerada com um dos maiores problemas no mundo. Um planeta entre ricos e pobres a fome mata mais de cem mil pessoas por dia.
“A miséria e a degradação humana e ambiental que ficaram a
Margem dos programas conduzidos conforme as práticas con-
Vencionais que enfatizam o crescimento econômico e a mo-
Dernização dos sistemas produtivos, requeriam profunda re-
Visão sobre o significado da expressão desenvolvimento.”
(Coelho, p25, 2006).
Ocorreram muitos fóruns de debate sobre desenvolvimento sustentável ou programas de ajuda em vários países, justamente, para melhorar os problemas da miséria, ambiental, econômico, político, dentre outros. Esses programas de melhoria devem ser mais relatados na sociedade para que se crie uma consciência, para que se possa exigir das autoridades. As Organizações não-governamentais(ongs),a Organização das Nações Unidas(Onu), o Programa das Nações Unidas(Pnud) tem procurado em muitas das vezes reverter o quadro e buscar incentivos de todos os cantos do mundo.
A Conferencia das Nações em Estocolmo 1972, foi a primeira a mobilizar um desenvolvimento sustentável em relação ao ambiente, a partir de então disparou os fóruns de debate como a Conferencia no Rio de Janeiro em 1992.
Desenvolvimento sustentável é criar nas pessoas uma maneira de utilizar dos recursos sem comprometer as outras nações futuras ou ate mesmo como uma maneira de ajudar o próximo.
“Esse modo de pensar o desenvolvimento implica um duplo
Pacto gerencial.Um pacto entre a geração atual e as futuras,
Quando manifesta preocupação como gerenciamento da preser-
Vação do meio ambiente.É um pacto entre os membros de
Uma geração que se manifesta pelo atendimneto das necessidades básicas do presente para todos.” (Coelho,p.27,2006).


O capitalismo e o consumo desenfreado fez com que nó seres humanos perdêssemos a noção de vida e o que importa hoje é apenas “atender as necessidades”, o individualismo e apatia do individuo. A natureza em geral, principalmente os animais vieram ao mundo com direito ao mesmo espaço que o nosso e o homem por ser achar racional acha-se dono do mundo. Além dos animais o homem tem direito a saúde, moradia, saneamento básico, alimentação e educação, é o mínimo para se tornar cidadão e sair das condições subumanas de fome e desespero no mundo todo.

Nada é para sempre e se não for cuidado logo se perde, devemos todos lutar por aquilo que está acabando aos poucos, e nada para as novas gerações vai sobrar - que é o meio ambiente.

segunda-feira, 3 de março de 2008

A História da Comunicação


A comunicação surgiu desde os primórdios, com a fala, gestos, expressões. As primeiras escritas em cavernas foram em 8000 a.C. Mas somente no séc XIX, através do surgimento do papel que favoreceu o jornalismo.
Em 1450 aparecem os primeiros jornais. E em 1452, com o objetivo de expandir o jornalismo, Gutenberg criou a prensa móvel que permitiu uma maior expansão das notícias. Essa expansão consequentemente levou ao surgimento da expressão “Liberdade de Imprensa”.
· Em 1605 na Antuérpia, surgiu o primeiro jornal semanal, o Nieuwe Tijdinghen,
· Em 1615, surge o Frunkfurter journal, primeiro jornal semanal em alemão,
· Em 1621 surgiu o primeiro jornal ingles, The Corante,
· Em 1631, o Jornal La Gazette, foi o primeiro jornal a publicar noticias internacionais, seguido,
· Em 1638, em Londres o Weekley News, primeiro jornal inglês a publicar noticiário internacional,

· Em 1641 surgiu o primeiro jornal português: a Gazeta, de Lisboa,

· O único jornal em que mantém sua circulação desde 1645, o sueco Post-och Inrikes Tidningar
· Em 1650, surgiu o primeiro jornal impresso diário, o Einkommende Zeitungen (Notícias Recebidas), jornal alemão,
· Em 1665, surgiu a primeira revista almanaque, Journal des Savants (Diário dos Sábios), criado na França
· Na América os primeiros jornais foi o de Benjamin Franklin, criado em 1729, o Pennsylvania Gazette,
· Em 1729 também foi criado os jornais latino-americanos , a Gaceta de Guatemala e Las Primicias de la Cultura de Quito,
· Em 1728, é criado o St. Peterburgo Vedomosti, o jornal mais antigo da Rússia, ainda em circulação.

Somente no final do século XX que o mundo passou por inovações tecnológicas que possibilitou a formação dos meios de comunicação, de alcance e repercussão global.